quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Madrinha de preto!!!


Ontem, estava pensando sobre o que escrever no blog, quando uma amiga falou para postar algo sobre moda, já que eu sempre "antecipo as tendências". Bem, o comentário foi irônico, mas não foge muito à verdade, já que diversas vezes eu comecei a usar algumas coisas que um ano depois passaram a estampar as páginas de revistas. Cito dentre eles o xadrez e o look rockn' roll. Mas ainda assim não conseguia pensar em nada sobre moda para escrever.
Mais tarde, fui ao shopping com outra amiga para ajudar na troca de alguns presentes de aniversário. Estávamos, então, numa loja, e ela estava experimentando alguns vestidos, já que vai ser madrinha de casamento e queria uma roupa nova. Num determinado momento, surgiu um vestido preto e quando falei para ela experimentar, ouço o couro: madrinha não pode usar preto!!!!! E isso me incomodou muito, razão por que resolvi escrever a respeito.
A palavra moda vem do latim, mode, que significa maneira. No caso, maneira de se vestir. Hoje, quando pensamos em moda, logo temos em mente as atuais tendências, ditadas pelas semanas de moda ao redor do mundo. Sempre pensamos nas revistas e seus fantásticos editoriais, indicando o que nós devemos ou não usar. E mais, essa moda muda constantemente de modo que nunca paremos de gastar nosso dinheiro. A moda hoje tem um sentido não de maneira de se vestir, mas de maneira que se deve vestir. Há uma imposição, ainda que não queiramos aceitar, pois preferimos nos considerar livres em nossas escolhas. Mesmo assim, basta vermos uma mulher bonita usando um determinado modelito atraente, que logo nos sentimos atraídas e querendo seguir a tendência. E não posso dizer que estou imune a essas influências não... Afinal, eu adoro andar bem vestida! E muitas vezes isso significa estar adequada.
Mas, voltando à questão do casamento, muitos podem pensar que não existe moda em casamento, já que se trata de uma celebração cheia de simbolismos. Então vamos aos símbolos.
Como todos devem imaginar, o vestido branco é um símbolo de pureza e castidade. Mas quantas noivas castas e puras ainda existem? De qualquer forma, não foi sempre que as noivas usaram branco. Por volta do século 10, com os tecidos vindos do Oriente, as noivas começaram a usar cores fortes, como o vermelho. A cor branca voltou como moda (maneira que se deve vestir) com o casamento da rainha Vitória, da Inglaterra, que definiu várias tradições que continuam até hoje. Ou seja, bastou uma mulher importante e influente da época usar o branco que a "tendência" foi restaurada.
As madrinhas, ou damas de honra, conforme o país em que se esteja, surgiram na Antiguidade, quando as noivas ainda eram crianças e precisavam da ajuda das irmãs para se vestir. Sabemos que hoje quem ajuda a noiva a se vestir é o cerimonial. Escolher uma madrinha, hoje em dia, tem muito mais o significado de homenagear uma amiga querida.
Mas e a roupa da madrinha, a origem toda do post, qual deve ser? A justificativa para não se usar preto é por se tratar de uma cor que representa luto, e o casamento deve ser um dia de alegria. Bem, eu pergunto, alguém, quando usa preto, se sente de luto? E, por acaso, alguma noiva sentiria realmente que sua madrinha está de luto por usar preto? Acho que dificilmente. Antigamente, vestidos curtos eram proibidos em casamentos. Depois, a proibição foi direcionada apenas para as madrinhas. Hoje em dia, ninguém questiona que um vestido curto é tão arrumado quanto qualquer um longo. E podem ter a certeza de que se a atual queridinha Kate Middleton tiver madrinhas de preto, essa "regra" vai parar de existir, como já não existe para muitas pessoas. E mais, se ela resolver fazer alguma coisa diferente, vai se tornar a nova tradição dos casamentos, como aconteceu com a rainha Vitória.
Regras limitam nossas escolhas, acabam com a criatividade e a originalidade, além de uniformizar. E os simbolismos... bem.... eu não gosto de fazer coisas que não têm (mais) sentido.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Festival de Brasília do Cinema Brasileiro




Ontem teve início mais um Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Pelo noticiado, a movimentação foi grande. A programação tem início a partir das 9h30 da manhã até depois de meia noite, com a exibição de vários curtas e contando, ainda, com alguns debates. Particularmente, não sou fã do cinema brasileiro. Tirando algumas poucas exceções, sempre me decepciono quando vejo algum filme brasileiro. Não se trata de pré-conceito, mas exatamente pós-conceito, ou seja, opinião formada por péssimas experiências. Ainda assim, vou ver se algum filme me interessa e é possível que eu tente apostar mais uma vez e ver no que dá. De qualquer forma, fica a dica. O Festival vai até dia 30 de novembro.
By PVC

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Iconoclasts




Um dia desses, zapeando nos canais da Sky, deparei-me com um excelente programa da Fashion TV: Iconoclasts. Trata-se de uma espécie de documentário seriado. Teve início em 2005 e desde então, todo o ano, com exceção de 2009 (não sei o porquê), são gravados seis episódios. Um dos produtores é Robert Redford. São escolhidas duas pessoas que por algum motivo tenham alguma ligação. Seja por pensamentos ou projetos de vida. Em geral, essas pessoas não se conhecem. Ou se conhecem muito pouco. Os dois escolhidos, então, passam um ou alguns dias juntos, nos quais fazem relatos sobre coisas da própria vida, batem um papo, passam a se conhecer. Há sempre um tema que direciona o encontro, para haver uma coesão e sentido no documentário. As escolhas sempre recaem sobre algum artista bem famoso e uma outra pessoa não tão famosa, mas que tem o que dizer. E qual é o ganho do espectador? Bem, além de conhecer um lado diferente do tal artista famoso - o que eu acho muito interessante, porque desmistifica um pouco aquela imagem sensacional muitas vezes existente e mostra como no fim todos somos iguais - como também é possível aprender muitas coisas novas, interessantes, que, ao meu ver, contribuem com o crescimento individual.
Apesar de já ter me tornado fã do documentário seriado, não posso dizer que já vi muitos episódios, mas com certeza investirei nisso.
Já vi três episódios: Isabella Rossellini e Dean KamenAshley Judd e Madeleine AlbrightSean Penn e Jon Krakauer.  Todos fantásticos a seu modo.
No de Isabella e Dean, o foco era formas de ajudar o mundo. Dean Kamen é um gênio, inventor de várias coisas. Um cara que tem uma empresa focada em solucionar problemas do mundo, como a falta de água pura, a dificuldade dos deficientes. É muito interessante saber que existe esse tipo de pessoa no mundo. Conhecer um pouco a vida de Isabella Rossellini não é menos interessante, principalmente o passado de seus pais e a forma como foram encarados, na época, nos Estados Unidos.
No episódio com Ashley Judd e Madeleine Albright, para mim, a grande estrela foi a ex-Secretária de Estado dos Estados Unidos. Uma senhora com muita história, inteligentíssima, sensível, educada. O máximo! O foco das conversas eram trabalhos sociais pelo mundo afora.
Já o episódio de Sean Penn e Jon Krakauer teve como norte o livro escrito pelo último que originou o filme, dirigido pelo primeiro: Into the Wild (Na Natureza Selvagem), que, diga-se de passagem, é um filme muito bom. Recomendo. Também o diferencial foi Jon Krakauer e suas mil aventuras escalando diversas montanhas pelo mundo. Sean Penn pouco falou de sua vida particular, concentrando mais na experiência de direção do filme.
Bem, acho que já dá para ter uma noção do que se trata o tal documentário seriado. E vale muito a pena.

sábado, 20 de novembro de 2010

Hit Girl

O nome do filme é Kick Ass, mas a estrela mesmo é a Hit Girl. Não que o Kick Ass vá mal, mas ela brilha. Não só a personagem, que é excelente, mas a atriz é impressionante. Ela já tinha me chamado a atenção em  (500) Days of Summer, como a garotinha adulta que dava conselhos para o apaixonado loser. Em pesquisa no IMDB descubro que Chloe Moretz tem apenas 13 anos, mas já trabalha desde os sete, com 36 trabalhos, dentre os quais um em pós-produção dirigido pelo não menos fantástico Martin Scorcese (Hugo Cabret).
Voltando ao Kick Ass, não consigo parar de pensar o quão divertido deve ter sido para uma menina de 13 anos aprender artes marciais e mexer com facas. Pena que eu não dei essa sorte, mas ainda quero ser como ela quando crescer.
By PVC